segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

“Unidos somos mais fortes”

É notória e entusiasmante a evolução da nossa equipa de futebol. Segura, compacta, agressiva defensiva e ofensivamente, rápida, quando necessita, e serena, quando se lhe pede, na circulação de bola, concretizadora e, sobretudo, unida. E ainda sem Salvio, Luisão, Gaitán e Nelsinho, a demonstrar que o tricampeonato não é a miragem que muitos precocemente vaticinaram ser.

A união é a chave, como se viu no Estoril, qual mini estádio da Luz de muros amarelos, numa simbiose perfeita entre a ambição da equipa técnica, a garra dos jogadores e a determinação dos adeptos, incansáveis no apoio inexcedível sem paralelo noutras cores do futebol português. União em torno dos seus objectivos e aspirações, por si e para si, e não em função dos outros, porque, entre benfiquistas, a grandeza e a glória do Benfica são as únicas (e suficientes) forças motrizes do seu empenho.

O Benfica até poderá não se sagrar campeão nesta temporada, mas a apresentar-se sempre em campo e nas bancadas desta forma também não perderá. Ser campeão, ser o Benfica, são sinónimos de uma forma de estar e viver o desporto e o clubismo, indiscutivelmente ímpar em Portugal, por certo rara no mundo.


Uma nota final para Bruno de Carvalho, presidente leonino, unificador de benfiquistas, que “reconheceu” os seus excessos comportamentais ao afirmar que a pressão sobre os árbitros já lhe mete nojo. Creio que só mesmo um maníaco obsessivo e delirante agravado pelo sentimento de ódio a um rival poderia prosseguir no rumo que vinha insistindo desde que o cargo que ocupa lhe ofereceu visibilidade pública. Dessa forma, um dia até poderia ganhar, mas nunca seria um vencedor. Nunca será.

Jornal O Benfica - 22/1/2016

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