terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mais um triplete

Gloriosa, a temporada da nossa equipa de basquetebol. Apesar de derrotas inesperadas, de inúmeras lesões de vários jogadores, da desconfiança sentida aqui e ali e do percalço da Supertaça, foi uma época brilhante. Depois das conquistas da Taça da Liga e da Taça de Portugal e da passagem à segunda fase de grupos da competição europeia, eis o Campeonato Nacional, o sétimo em nove temporadas, o que constitui um sinal inequívoco da hegemonia benfiquista na modalidade.

O mérito deverá ser reconhecido, desde logo, à direcção, pela aposta no eclectismo e pela disponibilização dos meios indispensáveis ao sucesso. Desde que Luís Filipe Vieira foi eleito pela primeira vez, a ideia abjecta de reduzir o clube a futebol deixou sequer de ser tema de discussão. O eclectismo faz parte da matriz fundacional do clube, esta direcção honra esse legado.

Também à equipa técnica e à estrutura, em particular a Carlos Lisboa, indelevelmente ligado a 17 dos nossos 27 títulos nacionais (10 como jogador, 2 como director e 5 como treinador) e aos seus adjuntos, Nuno Ferreira e Carlos Seixas, que formaram uma verdadeira equipa no banco. E aos jogadores, por terem sabido, nos momentos decisivos de uma época difícil, unir-se em torno dos objectivos do clube. Todos merecem respeito e agradecimento, mas permitam-me que destaque Tomás Barroso, Nuno Oliveira, João Soares e Nicolas dos Santos, por terem sabido conquistar um espaço na equipa que poucos previam.

P.S.1 A vitória ante a Oliveirense em hóquei foi absolutamente épica e deixa-nos a um triunfo do título. O 25º, na minha opinião.


P.S.2 Mais um título nacional: Futsal, Sub20. Amargo e inesperado o afastamento da final da nossa equipa sénior.

Jornal O Benfica - 16/6/2017

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