terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Estamos na luta!

As arbitragens na última jornada foram vergonhas. Os erros gritantes cometidos no Dragão e Alvalade são incompreensíveis e passíveis da suspeita de derivarem do ambiente de intimidação, condicionamento e coacção sentido nos últimos tempos.

Observámos ainda, pela primeira vez, uma brecha na solidariedade dragarta emanada da comunhão do objectivo de interrupção a qualquer custo da hegemonia benfiquista. O tom foi diferente, pois são também diferentes as motivações. Enquanto do lado leonino assistimos a uma despudorada colagem do Benfica aos benefícios portistas, do outro o ataque foi unicamente dirigido ao favorecimento do Sporting.

Creio não estar enganado ao pensar que tanto F.C. Porto como Sporting estão falidos moral e economicamente. A SAD portista, intervencionada pela UEFA, falida tecnicamente e provavelmente a contas com uma situação de tesouraria asfixiante, nunca se conseguirá livrar do espartilho por si criado: o crescimento social e desportivo alicerçado no confronto e nas relações de poder. Em resumo, a lógica bairrista consolidou a sua base de apoio, mas impede o crescimento. As exigências financeiras aumentaram, porém não se verificou o necessário acompanhamento da subida das receitas. Sobram as relações de poder...


O caso sportinguista é mais simples: O Novo Banco e o BES, via restruturação financeira (nomeadamente as VMOC), estão agora para o sporting como o avô do José Alvalade esteve para o neto quando quis fundar um clube no Campo Grande. Disse o Alvalade: “Queremos que o Sporting seja um grande clube, tão grande como os maiores da Europa”. O problema é nunca ter conseguido ser tão grande como o Benfica, condicionando a sua postura e comportamento.

Jornal O Benfica - 10/11/2017

Números da semana (198)

1 Florentino é o novo recordista de jogos oficiais pela primeira equipa do Benfica no atual estádio da Luz entre os formados no Benfica Ca...