terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Benfiquismo

Não me apetece escrever sobre iníquos cuja vontade de ganhar serve de pretexto suficiente para perpetrar uma campanha vergonhosa e atentatória do bom nome do Benfica, muito menos sobre incompetentes que se deixam coagir por trogloditas ou difamadores. Pelo contrário, referirei exemplos, ocorridos esta semana, do que me motiva enquanto benfiquista e amante do desporto.

A cadência goleadora de Jonas é tal que, por vezes, ofusca o brilhantismo das suas acções em campo. A inteligência apurada e a técnica requintada empregues pelo nosso avançado em campo são raras, ainda mais se agrupadas. Acresce a águia ao peito, e os golos, imensos, para todos os gostos e feitios, além dos títulos, perfazendo a simbiose perfeita que me leva, não a invejá-lo, mas a admirá-lo profundamente por ser o homem que personifica a fantasia mais arreigada na minha existência, a de ser o melhor futebolista do Benfica.

No basket, um minuto, que prometia arrastar-se por ser o último de um jogo decidido, tornou-se no mais interessante da partida. Imprevisivelmente, um jovem da equipa B concretizou três triplos consecutivos. Acontece que esse miúdo carrega o apelido pesado do seu pai, Lisboa. Não sei se o Rafael atingirá o estrelato na modalidade, mas os genes estão lá. E sobretudo tem a capacidade de trabalho que lhe permite sonhar e, para já, ter protagonizado um momento inesquecível.


Por fim, o falecimento de Gastão Silva, aos 94 anos, votado ao esquecimento – talvez seja este o maior problema da velhice – cujo contributo incomensurável para a causa benfiquista nunca deverá ser olvidado. Viver o Benfica é também reconhecer e agradecer o contributo de quem tanto o ajudou a crescer. Obrigado!

Jornal O Benfica - 12/1/2018

Números da semana (171)

1 O Benfica conquistou, pela 1ª vez, a Taça FAP de andebol no feminino; 3 Di María isolou-se na 3ª posição do ranking dos goleadores b...