terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Assim vai o mundo da bola…

Excelente a entrevista a Luís Filipe Vieira na BTV! Foi a voz dos benfiquistas na indignação, incisivo na denúncia e presidencial em tudo o que é estratégico. Se outra medida faltasse para avaliá-la, bastariam as reacções dos adversários: A gasta ironia de um lado, a patetice grosseira do outro.

Pinto da Costa e os seus acólitos lembram-me o António Mourão: “Ó tempo, volta p’ra trás, traz-me tudo o que eu perdi, tem pena e dá-me a vida, a vida que eu já vivi”. O apito, desta feita, é de pechisbeque, mas convém acautelarmo-nos pois a experiência é um posto. E os soldados? Abominam o youtube, mas dominam os emails de outrem e os perfis do Facebook de quem lhes dá jeito. É coagido e intimidado? Não tome “Pedroproença”, um fármaco composto por inacção, vaidade e oportunismo, concebido para preservação do tacho. Vá antes à Polícia Judiciária, que há quem já sinta saudades de Vigo.

Já Bruno de Carvalho deixa-me dividido. Se me divirto e lhe agradeço o cariz amulético da sua presidência para os nossos intentos, também me importuna. É como ter obras intermináveis no apartamento ao lado. É barulho inconsequente, mas está lá. O que vale é que “tenho em casa muitos rolos de papel higiénico, cujas folhas têm inscrita uma citação sua adequada à situação”.


Agora e sempre, muito bem faz Luís Filipe Vieira em apelar à união dos benfiquistas. Borges Coutinho, há quatro décadas, explicou porquê: “Os laços de solidariedade que unem todos os benfiquistas têm-se revelado não apenas indestrutíveis, mas progressivamente mais apertados através dos tempos e de todas as vicissitudes. Este é que é o grande segredo da força e da grandeza crescentes do Sport Lisboa e Benfica". Apoiado!

Jornal O Benfica - 17/11/2017

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