Muito honestamente, não acredito que os futsalistas do
Sporting tenham facilitado intencionalmente a vitória do Benfica na final da
Taça da Liga. A nossa equipa apresentou-se notavelmente sólida do ponto de
vista defensivo e foi competente no capítulo ofensivo, conseguindo aproveitar
cinco das inúmeras oportunidades de golo criadas. O mérito do triunfo pertenceu
inteiramente à equipa do Benfica, que não haja qualquer dúvida. Assim como na excelente
vitória alcançada em Braga pela nossa equipa de futebol.
O Benfica, com Rui Vitória, saiu vitorioso do Minho mais uma
vez. E sublinhe-se que a equipa roçou o brilhantismo do ponto de vista táctico,
exibindo-se a alto nível e demonstrando que está comprometida com o desígnio do
penta. Se em tempos poderá ter dado a sensação a alguns benfiquistas (e a todos
os analistas sequiosos por um desaire do Benfica) de se ter instalado uma certa
descrença no balneário benfiquista, hoje, no seguimento das últimas jornadas,
já não há quem duvide da sintonia entre as palavras e os actos, em que as
manifestações de candidatura ao título são mesmo para serem levadas a sério.
Faltam 16 jornadas, 16 finais, e eu, à semelhança da esmagadora maioria dos
benfiquistas, acredito que temos condições para lutar pelos três pontos em cada
uma delas.
Entretanto, no jogo em Braga ocorreu mais um caso – o
penálti sobre Jonas – que permitiu identificar os “especialistas” da arbitragem
que parecem tudo menos imparciais. Segundo as regras, que são claras neste
caso, é irrelevante avaliar a posição de Jonas, uma vez que a falta foi
cometida antes do nosso avançado disputar o lance. A incompetência é demasiada
para ser credível, sobra o antibenfiquismo…
Jornal O Benfica - 19/1/2018