O Benfica está sob um ataque sem precedentes, com origem
criminosa e o aparente beneplácito de diversas autoridades, perpetrado por
gente sem escrúpulos que convive confortavelmente com a ideia de que os meios,
por mais ignóbeis que sejam, justificam os fins. A simbiose entre o ódio ao
Benfica e o instinto de sobrevivência é o seu combustível. São uns sabujos, são
reles, uns miseráveis. São os legítimos herdeiros em vida de décadas de
práticas que desvirtuaram a competição futebolística em Portugal. São indignos,
uns escroques, são asquerosos.
Olho por olho, dente por dente? Não! Somos o Benfica!
Saberemos combater estes indigentes com benfiquismo, que foi, é e será sempre o
que mais os atinge. Por cada pormenor da vida privada ou segredo de negócio
expostos na praça pública, mais benfiquismo. Por cada insinuação, benfiquismo
acrescido. Por cada tirada demagógica, insidiosa ou caluniosa, reagiremos com infinito
benfiquismo, reduzindo-os à sua insignificância.
Passada a espuma dos dias, o Benfica continuará a ser o
Benfica e o Benfiquismo indestrutível. Estes ignorantes subestimam a fé
inquebrantável no nosso Benfica. Venham eles e venham os outros, que nós cá
estaremos, de águia ao peito, imunes ao lodo do antibenfiquismo.
P.S. A FPF que crie uma comissão para analisar os títulos
corruptos no futebol português. Levaríamos uma abada, mas, ao contrário da
dedicada aos títulos desportivos, não seria motivada por revisionismo.
Relatório da FPF 1938/39: “Por virtude da reforma a que se procedeu no Estatuto
e Regulamentos da Federação, os Campeonatos das Ligas e de Portugal passaram a
designar-se, respectivamente, Campeonatos Nacionais e Taça de Portugal”.
Jornal O Benfica - 22/12/2017