Dois jogos, dois pontos para o tão ambicionado tetra. Está
quase! E pensar que tudo começou com dois golos que calaram assobios nos
descontos de uma partida frente ao Gil Vicente da segunda jornada da temporada
2013/14... Falta o quase! A vitória em Vila do Conde foi excepcional. Que
grande exibição da nossa equipa, focada, determinada e imune à pressão frente a
um excelente adversário. À Benfica, numa palavra. E quando assim é, surgem as
vitórias e conquistam-se os títulos.
Só à Benfica venceremos o Vitória de Guimarães e depois, só
depois, poderemos festejar o 36º Campeonato Nacional do nosso palmarés, o
“bi18” que tanto importunará os anti-benfiquistas primários do Lumiar, o tetra
que porá a nu a fragilidade andrade de uma estrutura já muito despida desde que
foi exposta no youtube e que, sentindo-se protagonista de uma crónica de uma
morte anunciada, não se coíbe agora de usar Salazar na sua propaganda infame,
desprezível e desesperada para desviar as atenções do regresso à sua condição
subalterna, tanto a nível desportivo como social, relativamente ao Benfica...
Sobretudo, se chegarmos ao título que tanto merecemos, este cimentará uma
realidade que se tem vindo a solidificar e simultaneamente nos orgulha e os
deprime: O Benfica reencontrou-se com o seu destino! E o nosso destino, como
diz a música, “é o de vencer”.
E é com a mesma mentalidade que a nossa equipa de voleibol
terá que defrontar amanhã o Sporting de Espinho. Ponto a ponto, seremos
campeões, assim consigamos estar ao nosso nível. Confio na capacidade da nossa
equipa para celebrarmos mais uma conquista! E o mesmo se aplica aos nossos
hoquistas na final four da Liga Europeia. O Benfica é enorme!
Jornal O Benfica - 12/5/2017