Com a chegada do novo ano, renovam-se as expectativas de
acordo com o contexto da época em curso. Assim, no futebol, espero a conquista
do penta. É certo que a nossa equipa não tem conseguido exibir-se ao nível que
todos aguardávamos e que as restantes competições foram entretanto perdidas,
mas estou convicto que 2018 será ano de penta e de mais uma Supertaça.
Não apenas por fé, mas porque creio que a equipa técnica e
os jogadores saberão acrescentar regularidade aos bons períodos exibicionais alcançados
em vários dos jogos mais recentes. Prevejo ainda que a B se classificará a meio
da tabela e será bem sucedida no desiderato benfiquista do firmamento do clube
quanto à sua capacidade formadora. João Félix, Gedson Fernandes, Florentino
Luís e Ferro são os que, do meu ponto de vista, mais possibilidades têm, neste
momento, de poderem vir a ter a oportunidade de integrarem o plantel da equipa
“principal” num futuro próximo.
Quanto às restantes modalidades, não espero menos que o
título nacional em atletismo, basquetebol, hóquei em patins e voleibol. Um
senão apenas para o hóquei, por não confiar – e julgo ter razão para isso – na
arbitragem portuguesa e em quem a dirige. Teremos que ser bem mais fortes que
os adversários e desejo que Pedro Nunes e os nossos atletas nunca se deixem
abater pelas dificuldades que nos são indecentemente impostas. Relativamente ao
andebol e futsal, sofremos o constrangimento de termos partido atrás da
concorrência (isto é, não entramos em loucuras e preferimos garantir a sustentabilidade
das modalidades que gastarmos mundos e fundos que não temos). Porém, ambas as
equipas têm melhorado o seu nível competitivo e poderão vencer.
Jornal O Benfica - 29/12/2017