Independentemente da opinião que se poderá ter acerca da
decisão da direcção do Benfica de não comparência na meia-final da Taça de
Portugal de hóquei em patins, é indiscutível que todos os pressupostos que a
motivaram estão correctos. O Sport Lisboa e Benfica, os seus dirigentes,
técnicos e jogadores não merecem ser tratados da forma que têm sido pela
Federação Portuguesa de Patinagem. As tomadas de posição e a forma como a
modalidade tem sido gerida pelos seus dirigentes federativos são terceiro-mundistas,
próprias de quem aparenta pouco ou nada se preocupar com o desenvolvimento e
promoção do hóquei, optando antes por privilegiarem os clubes com que se
identificam. Estes dirigentes são uma vergonha para o desporto, uma lástima
para a ética, uns trastes, numa palavra.
E trastes são também aqueles que fingem solidarizar-se com o
Benfica, ficando-se pelas palmadinhas nas costas e por confidenciarem que a
razão nos assiste somente em privado. Tenham coragem!
Estes dirigentes da Federação têm que regressar rapidamente (de
patins, se necessário for) para as grutas das quais nunca deveriam ter saído.
São primários, de tão limitados que demonstram ser. São uma nódoa numa
modalidade tão acarinhada pelos portugueses e que necessita urgentemente de um
novo impulso que a retire da obscuridade do panorama desportivo mundial. Com
esta gente, o hóquei está condenado a tornar-se numa espécie de pelota basca.
RUA!
P.S.1 Se os nossos hoquistas recusarem a ida à selecção,
terão o meu apoio.
P.S.2 Parabéns à nossa equipa feminina de futsal, que grande
temporada! E também aos nossos triatletas, em particular a João Pereira, pelos brilhantes
resultados alcançados.
Jornal O Benfica - 30/6/2017
Jornal O Benfica - 30/6/2017