segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

À prova de Capelas

Conquistámos a Supertaça pela sexta vez. Pouco, tão pouco que nem parece uma competição oficial. 2 Taças dos Campeões, 1 Taça Latina, 35 Campeonatos Nacionais, 25 Taças de Portugal (mais 3 Campeonatos de Portugal), 7 Taças da Liga (em 9 edições) e 6 Supertaças. Seis, vá-se lá entender isto. Menos que o Sporting, chega a parecer uma anedota de péssimo gosto.

Com a Supertaça a ser mal parida no final dos anos 70 (devido ao triunfo inédito de duas equipas do Porto, o F.C. Porto e o Boavista, no campeonato e na taça na mesma temporada), percebe-se a míngua de vitórias benfiquistas. O famigerado “sistema” contribuiu indelevelmente para o palmarés do troféu, acentuando o declínio do futebol encarnado. E Capela confirma esta tese.

Há 15 ou 20 anos, com uma arbitragem como a que tivemos em Aveiro, não teríamos conquistado a Supertaça. Capela foi considerado, imagine-se, o segundo melhor árbitro em 2015/16, mas o melhor elogio que lhe poderei fazer é o de se tratar de um péssimo árbitro.

Ainda assim, ganhámos brilhantemente a partida porque conseguimos ser superiores aos nossos adversários, tão só o que nos faltou durante mais de uma década. Ter boa equipa ajuda sempre, não duvidemos. Não por acaso, vencemos nove das doze últimas competições nacionais disputadas e, por isso, os benfiquistas cantam orgulhosamente SLB GLORIOSO SLB e, convictos, pedem à equipa que lhes dê o 36.


O assalto ao 36, ao tetra ou ao dobro, conforme se lhe prefira chamar, está a começar. Rui Vitória afirma que o caminho se faz jogo a jogo e será dessa forma que tentaremos ser novamente campeões. Não será fácil – nunca é – mas o Benfica, no presente, “não tem medo de ser o Benfica”. O enorme e glorioso Benfica!

Jornal O Benfica - 12/8/2016

Números da semana (171)

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