quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Livro "100 Histórias à Benfica"

Para todos os efeitos, este foi o meu primeiro livro, apesar de nunca o referir na minha bibliografia. Escrito e concebido em parceria com o Fernando Arrobas, foi publicado em Dezembro de 2012 (edição de autor). O bicampeão europeu José Augusto teve a gentileza de escrever o prefácio, o que nos honrou imensamente e que, por si só, já valeria o tempo e empenho dedicados a este projecto.

A participação num grupo de benfiquistas no Facebook foi fulcral para o surgimento do "100 histórias à Benfica". Esse grupo, cuja actividade, entretanto, diminuiu drasticamente, foi o responsável por diversas iniciativas em prol do Benfica, sendo as mais conhecidas, talvez, a placa da fundação em Belém, no edifício onde o clube foi fundado, um vídeo de apoio à equipa de futebol divulgado em Abril de 2013 (19/04) e as pinturas junto a uma das entradas do estádio da Luz (Farmácia Franco; Cosme Damião; Coluna; etc).

Inicialmente, o propósito desse grupo era o de juntar benfiquistas curiosos por conhecer a história do clube. Ao fim de algum tempo, apercebi-me de que, não só tinha muito para contar (desde miúdo a devorar livros sobre o Benfica...), como havia inúmeros interessados nas histórias que ia partilhando. A ideia do livro pareceu-me óbvia e o conceito simples e cativante: 100 histórias sobre a história do Benfica, cada uma contada de forma a ocupar uma página (o que dificultou bastante porque cada história tem exactamente 28 linhas, nem mais, nem menos).

A selecção de 100 histórias foi o primeiro passo e também o mais difícil. A história do Benfica é tão vasta e gloriosa que acabei não por escolher, mas por excluir imensas histórias (esta experiência influenciaria a forma como o meu terceiro (quarto) livro, "Plantel Glorioso" foi concebido). Salvo erro, identifiquei 157 histórias que julguei merecedoras de serem contadas, apesar de filtrar antecipadamente essa lista com recurso a critérios relativamente apertados do meu ponto de vista. Feita a lista, lancei mãos à obra.

A meio do processo, pensei em desistir, talvez por não ter a motivação suficiente para encontrar o tempo necessário à conclusão do livro no prazo que estipulara. O entusiasmo inicial esboroara-se e foi por essa altura que o Fernando Arrobas se revelou fundamental.

O Fernando também fazia parte do grupo de benfiquistas referido acima e foi aí que nos reencontrámos após longos anos sem qualquer contacto. Rapidamente admirei a sua cultura benfiquista e a nossa amizade foi crescendo, até que acabámos por conversar sobre o livro que eu estava a escrever. O seu entusiasmo foi tal que, em boa hora, decidi convidá-lo para escrever o resto do livro comigo. Por um lado, aliviei a minha carga de trabalho, por outro renovei o meu entusiasmo. Além disso, algumas das sugestões do Fernando melhoraram indiscutivelmente o livro, não só ao nível do conteúdo, mas também e principalmente no formato, sem menosprezar o trabalho de revisão que creio ter saído claramente beneficiado da parceria. Daí até ao produto final foi rápido e o que estava pensado para ser uma brincadeira tornou-se algo mais ou menos sério.

As fotos do João Paulo Trindade acrescentaram valor ao livro. É um excelente fotógrafo que, passados dois ou três anos, foi contratado pelo Benfica. Fiquei tão feliz por ele como pelo clube, pois está muito bem servido.

Números da semana (167)

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