segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Dar tempo ao tempo

Não fizemos uma boa exibição na 1ª parte: Entrámos lentos e pouco dinâmicos. Alguns dos nossos jogadores fundamentais não conseguiram, em campo, estar à altura do seu valor. O domínio e posse de bola não se traduziram em boas oportunidades de golo, exceptuando num ou noutro lance, infelizmente desaproveitados por jogadores que, à partida, pela qualidade que todos lhes reconhecemos, não costumam desperdiçar tamanhas ocasiões.

Contra a corrente da partida, vimo-nos em desvantagem. O desporto, por vezes, é ingrato, e a ditadura dos números prevalece sobre a justiça e o mérito. Nestas situações, especialmente se ocorridas na sequência de resultados insatisfatórios, é natural que surja ansiedade.

Mas os campeões respondem com mais garra, velocidade e empenho, não se deixando esmorecer e sobretudo nunca desistindo, mesmo que a melhoria do seu desempenho não seja acompanhada por golos, dando a ideia que, por muito que se tente, não se conseguirá dar a volta à situação. No entanto, nem sempre se tem azar e as boas decisões do treinador no banco e dos jogadores em campo são recompensadas.

Foi o que se passou em Oliveira de Azeméis, na brilhante conquista da supertaça de futsal. Foi também o que ocorreu na Luz, frente ao Moreirense, em 2014/15. E foi, mesmo que muitos se recusem a acreditar, o que aconteceu no fim-de-semana passado na Luz frente ao mesmo Moreirense.


Sim, nem tudo é mau agora como nem tudo era bom no passado. Desconheço o que nos reservará o futuro, mas os “parapseudopsicotácticos” da “ideia de jogo” que se acalmem. Agora, como um ano antes (e dois) por esta altura, é cedo para sentenças definitivas. Que venha o Belenenses!

Jornal O Benfica - 4/9/2015

Números da semana (171)

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