segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Perdoe-se-lhe a ignorância, mas não a difamação

Para que não me digam que quis fugir ao assunto, uma nota breve sobre a derrota em Aveiro: Demos avanço a um Arouca que soube aproveitar uma das duas boas oportunidades de golo que dispôs nos minutos iniciais da partida. O resto do jogo resume-se à nossa ineficácia, tão gritante que me leva a pensar que de nada nos valeria se o árbitro tivesse assinalado uma grande penalidade evidente sobre Mitroglou na 1ª parte. Já a sua permissividade às perdas de tempo dos arouquenses e a aparente selectividade na amostragem dos cartões amarelos, beneficiaram, indubitavelmente, o nosso adversário. Não fosse o péssimo resultado obtido, não dedicaria uma única linha ao desafio.

Isto porque, apesar de achar que o presidente do Sporting é considerado, por muitos benfiquistas, um tolo a quem nem sequer deve ser dada conversa, considero que as suas acusações ao nosso clube são graves e não poderão ser ignoradas, sob pena do seu teor, por ausência de resposta, se perpetuar e, assim, validar o mais pérfido argumentário anti-benfiquista.


Acusar-nos de manipulação da data da fundação e do número de campeonatos é próprio de um ignorante que desconhece que o SLB comemora desde sempre a sua fundação em 1904 e que a FPF, no seu relatório de 1938/39 (ano da mudança de nome de “1ª Liga” para “1ª Divisão”), refere expressamente que as provas são as mesmas. Mas a afirmação de que manipulamos o número de sócios e adeptos é, se infundada, difamatória. Não cabe, ao SLB, considerar inimputável o presidente da terceira maior potência desportiva portuguesa. Em defesa da nossa honra, deveria ser-lhe exigido que se retrate ou que prove, em tribunal, o que afirmou.

Jornal O Benfica - 28/8/2015

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