A vitória frente ao Tondela, somente quatro dias após o
triunfo em São Petersburgo que carimbou a nossa passagem aos quartos-de-final
da Liga dos Campeões, foi uma demonstração cabal de que a nossa equipa não é
afectada por tentativas infantis de desestabilização, venham elas de patetas,
dirigentes de coisa nenhuma ou ressabiados.
Os quatro golos marcados, dois por Jonas, agora o 34º melhor
marcador de sempre do Benfica em competições oficiais, elevaram para 70 o total
do Benfica no Campeonato Nacional, perfazendo uma média de 2,7 golos por jogo,
sinónimo do futebol atacante com veia goleadora que caracteriza a temporada
benfiquista.
Os 28 tentos apontados por Jonas nesta competição, somados
aos 20 na temporada passada, colocam-no, em pouco mais de ano e meio, na 29ª
posição do ranking dos goleadores benfiquistas nesta prova. Para já são 24 por
época, a melhor média de sempre no clube.
Mitroglou é quem, para além de Jonas, mais contribui para o
pecúlio alcançado. 16 golos é assinalável, só é pena que o jornal A Bola,
contrariamente aos dados oficiais, insista em lhe reconhecer apenas 15. Se
seguisse o mesmo critério na temporada passada relativamente aos dois golos
atribuídos a Jackson Martinez, mas concretizados por defesas na própria baliza
(Bessa e Restelo), Jonas teria sido o melhor marcador oficial, assim como para
o jornal em causa.
Termino com a conquista da Taça de Portugal de voleibol. Dos
14 títulos e troféus já decididos em seniores masculinos das sete principais modalidades
na presente temporada, conquistámos oito, dando continuidade aos últimos anos
em que o Benfica, indiscutivelmente, tem dominado o desporto nacional.
Jornal O Benfica - 18/3/2016