… mas os benfiquistas foram serenos. E continuaremos a ser
pois, por muita alegria que nos dê ter ganho em Alvalade a este Sporting –
igual a si mesmo, mas incontido e incansável nas manifestações do seu
anti-benfiquismo crónico e primário – sabemos que nos está reservada uma árdua
tarefa até ao momento em que possamos afirmar que somos tricampeões.
São nove jornadas, nove batalhas, nove oportunidades para a
nossa equipa continuar a demonstrar a fibra de que é feita e confirmar a
qualidade que muitos teimaram (e teimam) em lhe reconhecer. 2015/16, qual
1976/77 que se deseja repetida, poderá vir a ser recordada, em caso de sucesso,
pela época de Jonas, Gaitán, Mitroglou Pizzi, Jardel e outros, mas também a dos
miúdos que se chegaram à frente e ajudaram o Benfica a contrariar a história
anunciada.
Independentemente do campeão no final da temporada, que não
haja dúvidas quanto aos derrotados já apurados. São os profissionais da
contra-informação e propaganda, os militantes do “botabaixismo”, os arautos da
desgraça e os insatisfeitos permanentes. O Benfica, “sem” treinador “nem”
plantel ou sequer estrutura, cá está na luta pelo título. Alguns referirão a
sorte, os erros dos outros e casualidades várias que consigam descortinar. Eu
limitar-me-ei a agradecer pela estabilidade e liderança que permite, à nossa
equipa técnica e jogadores, o desenvolvimento do seu trabalho.
Um Benfica confiante nas suas capacidades, firme nos seus
propósitos, inesgotável no sacrifício e humilde e corajoso perante os adversários,
em suma, à Benfica, é o que se pede nas nove “finais”, a começar com o Tondela.
Somos o Benfica, “o nosso destino é o de vencer”!
Jornal O Benfica - 11/3/2016