segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Assim vai o futebol português

De visita à Escócia, foi à distância que vi, pela primeira vez esta temporada, um jogo do Benfica na Luz. Refiro-me ao Benfica – Braga, cujo triunfo nos permite disputar, em nove edições da Taça da Liga, a sétima final (e tentar o sétimo título). É uma sensação estranha, que detesto ao ponto de incompreender que a Luz não esteja sempre repleta como tem estado nas últimas partidas do Campeonato Nacional. Cerca de 49500 espectadores de média é interessante e inigualável em Portugal, mas uns 11 mil abaixo do que seria desejável.

Vi o jogo num pub com uns amigos escoceses entusiastas de futebol. Contei-lhes o que se tem passado em Portugal e comecei por lhes dizer que o presidente do nosso rival “passa a vida” no Facebook a lançar suspeitas infundadas sobre o Benfica. Sorriram.

Mostrei-lhes a agressão do Slimani ao Samaris. Espantaram-se para, logo que lhes revelei a inexistência de um cartão vermelho ou de um castigo após a análise do vídeo, se rirem.

Referi-lhes as poupanças do União da Madeira em Alvalade, seguidas da “infelicidade” do guardião dos madeirenses no primeiro golo do Sporting, e deram umas valentes gargalhadas.

Continuei com a descrição do anti-jogo dos nossos últimos adversários e notei que começaram a duvidar se eu estaria a falar a sério.


Finalmente, falei nas poupanças dos nossos adversários antes de nos defrontarem, expliquei-lhes o que é, agora, o jogo da mala, e não obtive qualquer reacção imediata. Até que um deles me disse que, das duas uma, ou estaria a gozar com eles ou já bebera demasiado. Compreendo-os… Nem quero imaginar o que pensariam de mim se lhes tivesse falado no castigo da FPF à nossa equipa de futsal.

Jornal O Benfica - 6/5/2016

Números da semana (171)

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