segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Aquém das expectativas, mas razoável

Num clube como o Benfica, cuja ambição pelas vitórias é permanente e insaciável e a glória inigualável, é essencial equilibrar o desejo por conquistas e o respeito pelos adversários. Para se representar o Benfica é necessário saber lidar com a pressão, que existe em enormíssima dimensão, sem receio de almejar tudo ganhar, mas cientes de que não competimos sozinhos.

Mais que declarações estéreis de força, que só acrescentam peso à nossa camisola e motivam os concorrentes, o Benfica deverá sempre perceber as suas limitações e os seus erros, reconhecer o mérito dos adversários e propor-se a trabalhar com vista à prossecução dos seus objectivos.

Nesta linha, apesar da frustração no que respeita às principais modalidades de pavilhão, creio que, enquadrada historicamente, 2015/16, apesar de não poder ser considerada uma boa época, esteve muito longe de ser má. Marcámos presença em todas as decisões, à excepção da Taça da Liga de futsal, e vencemos 8 títulos e troféus nacionais em 17 possíveis (acresce a presença nas meias-finais de quatro competições europeias, incluindo o triunfo da Liga Europeia de hóquei em patins pela segunda vez na nossa história). É certo que apenas fomos campeões nacionais numa destas modalidades, mas a competitividade das nossas equipas foi, indiscutivelmente, elevada.


Em muitas épocas do nosso historial, o desempenho obtido em 2015/16 seria considerado bom. A questão é que, devido às duas temporadas anteriores figurarem nas três melhores de sempre, as expectativas eram elevadíssimas. O grande desafio para 2016/17? Trabalhar para repetir 2014/15 (12 títulos e troféus, incluindo 4 CN) e, assim, dificultar 2017/18!

Jornal O Benfica - 24/6/2016

Números da semana (171)

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