segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Ainda Madrid

A vitória em Madrid foi extraordinária: Pela dificuldade e importância da partida nas contas da da LC; Pelo escasso pecúlio Benfiquista em Espanha (não vencíamos desde 1982); Pelas diferenças tácticas e comportamentais da equipa contrastantes com os desempenhos em jogos fora nesta prova nos últimos anos (com Jorge Jesus, em 17 jogos, o Benfica venceu apenas três nos recintos do Otelul, Basileia e Anderlecht e empatou quatro); E, também, com o descalabro anunciado no início da temporada pelos arautos da desgraça, por ter colocado definitivamente de lado as dúvidas lançadas relativamente à competência do nosso treinador e plantel.

Não fosse a questão da tocha a ensombrar a magnífica vitória alcançada, teria sido perfeito. Aprecio o espectáculo cénico das tochas, ao contrário do rebentamento de petardos ou do lançamento de very lights, os quais abomino. Não sou o único, dizem-no vários indicadores: Os adeptos que, pelo mundo fora, utilizam este engenho para colorir o apoio dado às suas equipas; Os jogadores que partilham fotografias e vídeos das fumaradas nas suas redes sociais; A comunicação social que usa e abusa, pela positiva, destas imagens para a promoção das suas transmissões.


O que não entendo é como, sabendo-se da proibição de uso deste engenho, há quem se sinta tentado em ir mais além, atirando-o para outra bancada ou relvado, com as consequências que daí advêm. Pagam os justos pelos pecadores: Terão que ser tomadas medidas duras para banir por inteiro as tochas dos estádios e o Benfica será seriamente penalizado. E a culpa não será da UEFA, do Benfica ou dos Benfiquistas. Apenas e só de um ou outro individuo a quem o bom senso não lhe tocou.

Jornal O Benfica - 9/10/2015

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