Da euforia à depressão, com impaciência, angústia e
incredulidade pelo meio, assim vivemos o final de tarde de Sábado passado desde
que Salvio inaugurou o marcador até que o árbitro terminou a partida, com o
golo que deu a vitória ao Rio Ave a ser marcado no período de descontos.
Bastaram umas horas para que as lamúrias e catastrofismo dessem lugar à
esperança, e até algum entusiasmo, verificado o empate do F.C. Porto no reduto
do Nacional.
Os fantasmas de um passado não muito longínquo pairaram na
mente dos benfiquistas, mas assim que terminou a partida na Madeira, foi
lançado um dado interessante: Se o Benfica vencer os seis jogos que disputará
em Lisboa (cinco na Luz e Restelo), será campeão nacional mesmo que não pontue
nas deslocações ao Minho (Guimarães e Barcelos) e o F.C. Porto vença todas as
partidas à excepção daquela em que defrontará o Benfica na Luz. Continuamos a
ser o principal candidato ao título!
Entretanto, a senda de conquistas Benfiquistas em 2014/15
prossegue a bom ritmo (dos 14 títulos e troféus nacionais disputados pelos
seniores masculinos das sete principais modalidades, 11 foram ganhos pelo
Benfica). A nossa equipa de basquetebol, sob a liderança da glória Carlos
Lisboa, acrescentou, ao Troféu António Pratas, Supertaça e Taça Hugo dos
Santos, a Taça de Portugal, numa temporada que se tem revelado perfeita,
faltando apenas atingir o principal objectivo, o “tetra” no Campeonato
Nacional. O domínio “encarnado” na modalidade nos últimos anos (5 campeonatos
em 6 épocas) faz lembrar as grandes equipas dos anos 90, com as quais cresci a
admirá-las e percebi de que fibra são feitos os grandes campeões.
O Benfica - 27/3/2015