segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Falemos de assobios

Três golos marcados, 11 oportunidades flagrantes desperdiçadas, inúmeras triangulações, qual compêndio de geometria que já o damos por garantido de tão usado que é na era Jorge Jesus, acerto defensivo, velocidade sobre a bola e na circulação da mesma, empenho inexcedível e 32 lances individuais de grande classe, em que se incluíram – e sei porque os contei enquanto revi a partida na BTV – 12 toques de calcanhar bem-sucedidos (8 do Gaitán), 3 “cabritos” e 4 fintas “por baixo” das pernas, enfim, uma das melhores exibições num campeonato por nós liderado, acabaram por ficar manchados por alguns assobios que, pior que entristecerem a esmagadora maioria dos Benfiquistas, em nada ajudam a equipa a vencer.

Não estou habilitado a versar sobre teoria da acústica e desconheço se existem estudos que sustentem o que afirmarei de seguida, embora julgue ter razão: O som, em tom de assobio, quando gerado por um Benfiquista durante um jogo e propagado pela atmosfera em direcção à nossa equipa, é simplesmente parvo. Felizmente, o antídoto para este género de ruído é sobejamente conhecido e de fácil emprego. Trissilábico, gritado convicta e apaixonadamente, revela-se infalível: BEN-FI-CA! Foi desta forma, tão simples quanto bela, que se silenciou os assobiadores.


E porque acredito que, em Maio próximo, festejaremos o “34”, valerá aos assobiadores de serviço, seja no estádio ou fora dele – pois também os há – que o acesso de Benfiquistas ao Marquês de Pombal e às principais rotundas de todas as cidades e vilas portuguesas careça de vistoria dos actos por si praticados ao longo da temporada. Os festejos são de todos, o apoio incessante e a crítica construtiva é de quem é capaz.

O Benfica - 10/4/2015

Números da semana (174)

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