Nem nas previsões mais optimistas Jonas teria marcado tantos
golos de águia ao peito. Exímio goleador, é também nele que se situa o
epicentro do futebol avassalador que tem sido infligido aos nossos adversários na
Luz. Faz parecer fácil jogar futebol. É a definição de classe futebolística. É simultaneamente
Cardozo e Aimar, é o melhor a actuar em Portugal. E há a genialidade do Gaitán,
a raça do Lima, a verticalidade do Salvio, o talento do Pizzi, a segurança do
Samaris, a utilidade do André Almeida, o empenho do Maxi, a eficiência do
Jardel, a presença do Júlio César e, sobretudo, a liderança do Luisão, a um
jogo de igualar Coluna no ranking dos que mais vezes capitanearam a equipa
principal de futebol do Sport Lisboa e Benfica. E há Fejsa, um ano depois, ainda
a tempo de desempenhar um papel importante na desejada conquista do Campeonato.
Faltam seis jornadas, por certo complicadas. Não pela
qualidade do nosso rival, que a tem, nem sequer pelas tentativas bacocas do seu
treinador em condicionar as arbitragens, mas porque, como sabemos, é contra o
Benfica que todos os clubes disputam o seu jogo da época. Só focados, humildes
e competitivos seremos campeões.
Quanto ao Voleibol, se, no imediato, é normal que nos
sintamos decepcionados com a derrota na final da Challenge Cup, no futuro
prevalecerá o orgulho no percurso europeu da nossa equipa e a satisfação por,
também nesta modalidade, o Sport Lisboa e Benfica ser extremamente competitivo,
cumprindo, em qualidade e quantidade, um dos seus pilares fundacionais, o
eclectismo.
Para terminar, faço votos que os nossos hoquistas nos dêem
uma grande alegria este fim-de-semana. Lá estarei no pavilhão a apoiá-los, eles
merecem!
O Benfica - 17/4/2015