Apesar da insistência, ao longo da semana passada, do pior e
mais caro comentador de arbitragem do futebol português, Lopetegui, não foi
Capela a merecer destaque na vitória benfiquista. Foi Maxi Pereira, o melhor
lateral a actuar em Portugal, ao bisar num jogo de sentido único, fruto da
excelente exibição benfiquista que deu corpo à expressão “jogar à campeão”,
sinónimo de jogar à Benfica. Ou Jonas e Lima que, com um golo cada, cimentaram
as suas posições no pódio dos melhores marcadores do Campeonato Nacional,
contrariando a ideia veiculada no início da temporada, por alguns opinadores mal-intencionados
ou incompetentes, de que faltariam goleadores ao Benfica. Ou Sulejmani e Fejsa,
dois dos atletas esquecidos e, por isso, injustiçados, quando esses mesmos
opinadores teorizaram sobre as supostas carências do plantel benfiquista. Ou
Júlio César, “o reformado”, que, como se tem visto ao longo da época, ainda
ensina ao proto galáctico Patrício e ao bode expiatório Fabiano como se defende,
com classe e mestria, uma baliza. Ou ainda Samaris e Pizzi, as mais recentes
“invenções” de Jorge Jesus, que já parecem ser donos dos seus lugares há vários
anos. Três jogos, duas finais. Temos tudo, no campo e nas bancadas, para sermos
campeões.
Para terminar, parabéns à secção de Futsal pelo regresso aos
títulos. É mais que justo! E, se a justiça continuar a prevalecer, seremos
campeões nacionais também nesta modalidade. O eclectismo amplo e ganhador tem
um nome: Sport Lisboa e Benfica. E um abraço sentido ao funcionário responsável
pela vitrina do nosso museu em que são expostos os últimos troféus
conquistados. Está a precisar de um ajudante…
O Benfica - 8/5/2015