As conquistas benfiquistas na presente temporada sucedem-se
a um ritmo notável. É a tendência dos últimos anos, fruto da recuperação
económica e desportiva do clube, com repercussão na valia das nossas equipas.
No fim-de-semana passado foi a vez do voleibol, na Taça de
Portugal, e do atletismo, no Campeonato Nacional de Corta-Mato Curto. O Benfica
venceu nove das doze provas já decididas esta época nas sete modalidades mais
relevantes, em popularidade e investimento, do desporto português (as “cinco de
pavilhão”, atletismo e futebol). Além das supertaças de futebol, basquetebol e
voleibol e dos triunfos acima referidos, ganhámos a Taça Hugo dos Santos e o
Troféu António Pratas no basquetebol e os Campeonatos Nacionais em pista
coberta e estrada do atletismo.
Para o Benfica, pelo seu historial, grandeza e ambição, o
objectivo passa por vencer todas as provas em que se vê envolvido, seja qual
for a modalidade. No presente, há expectativas reais de igualar ou até superar
os dezoito títulos da temporada passada (seniores masculinos das sete
modalidades), mesmo sem disputar as taças continental e intercontinental de
hóquei em patins, conquistadas em 2013/14. Acresça-se o bom desempenho das
equipas femininas de futsal e hóquei em patins e a perspectiva de mais títulos
em desportos de menor notoriedade como, por exemplo, o triatlo, a canoagem ou o
pool. E há ainda o projecto olímpico, da Telma Monteiro, Nélson Évora e outros
que honram o clube e o país porque são predestinados, trabalhadores e têm, no glorioso
Sport Lisboa e Benfica, a (única) instituição que lhes providencia condições de
excelência para o desenvolvimento das suas capacidades.
O Benfica - 13/3/2015