… de golos abrilhantou a vitória
no Restelo, a 13ª nos últimos 14 jogos disputados no Campeonato Nacional e a 7ª
consecutiva na competição (a que se juntam os três triunfos na Taça da Liga), e
aumentou para 59 os golos marcados à 21ª jornada. É preciso recuar a 1975/76,
em que o Benfica se sagrou campeão e teve em Jordão (30) e Nené (29) os
expoentes máximos de uma veia goleadora apuradíssima, para encontrar uma época
benfiquista tão produtiva até esta ronda.
Jonas, com 23 tentos obtidos na
principal prova nacional, é já o 52º melhor marcador de sempre do Benfica em
apenas época e meia de águia ao peito. Com pelo menos 16 partidas por disputar,
apresenta 28 golos por época, média que é superada somente por quatro atletas:
Eusébio (42,5); Francisco Rodrigues (35,7); José Águas (34,5) e Arsénio (29,2).
As estatísticas não nos dizem tudo, mas dão-nos pistas. Esta é evidente: Jonas
é um dos melhores avançados da história do Benfica.
A reter está ainda o percurso
fulgurante do ainda júnior Renato Sanches. A sua entrada no onze titular transfigurou
a nossa equipa, conferindo-lhe a capacidade de recuperação de bola e,
sobretudo, a dinâmica ofensiva que teimava em surgir esta temporada. A manter
este nível exibicional, será bom começar-se rapidamente a pensar num substituto,
pois estou convencido que será complicadíssimo mantê-lo no nosso plantel na
próxima temporada.
Não há, nesta altura, um único
benfiquista que não acredite numa vitória frente ao F.C. Porto. A nossa equipa
merece este nível de confiança. Conquistou-a, jornada a jornada, após um início
periclitante, que soube estancar e, creio, estará esquecido em Maio.
Jornal O Benfica - 12/2/2016