terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Rumo ao 38


A procissão ainda vai no adro, mas vai dando sinais de que poderá terminar no Marquês. Que não se confunda este optimismo com triunfalismo, pois há vários anos que qualquer benfiquista apreendeu empiricamente que os campeonatos são ganhos ou perdidos nas últimas jornadas.

Com 20 jogos em disputa, temos quatro pontos de avanço, o melhor ataque, a melhor defesa e temos realizado melhores exibições que o nosso rival nesta contenda. Vamos em onze vitórias consecutivas, só perdemos pontos num dos 14 jogos disputados, não permitimos golos aos adversários em dez partidas, ganhamos há quinze jogos consecutivos fora de portas. O ataque é o segundo mais prolífero em trinta anos de Benfica, a defesa iguala o melhor registo de sempre das nossas cores. Acresce a acentuada dinâmica de vitória, com os cinco títulos conquistados nas últimas seis temporadas, o que permite uma certa relativização das incidências pontuais de uma prova que se sabe longa.

Bruno Lage faz bem, no entanto, quando afirma que a filosofia da equipa passa por encarar a temporada jogo a jogo. E melhor faz ao demonstrar, na prática, que estas não são palavras vãs. Até porque a própria dinâmica das equipas e a voracidade do quadro competitivo assim o exigem.

Veja-se, por exemplo, a rotatividade forçada do plantel. Tem sido muito interessante, e satisfatório, observar como a equipa tem conseguido superar os problemas físicos de vários jogadores ao longo da época. Vinícius, Cervi e Tomás Tavares são aqueles que, neste momento e entre os que foram lançados para suprir a ausência de lesionados, mais se têm destacado. E outros houve anteriormente, contrariando cabalmente a falsa ideia de escassez de alternativas no plantel.

Jornal O Benfica - 20/12/2019

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