terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

OPA


Os lucros sucessivos da SAD, assentes no sucesso desportivo e na rentabilização desportiva e financeira do investimento no Benfica Campus, permitiram quatro medidas fundamentais: Reestruturação do passivo, reduzindo o endividamento bancário para níveis residuais e decrescendo a taxa de juro média paga pela SAD por dívida contraída; Redução suave, mas paulatina, do passivo da SAD; Passagem integral do capital da Benfica Estádio e BTV para a esfera do clube; E, agora, o lançamento de uma oferta pública de aquisição do capital da Benfica, SAD de modo a que a posição do clube na SAD, via SGPS, seja ainda mais robusta e consolide o processo de devolução do clube aos sócios.

Todas estas medidas tornam o clube e SAD mais independentes de terceiros, permitem à SAD focar-se na actividade para a qual foi criada, o futebol, e fortalecem a SAD face a tentações momentâneas de, por razões meramente circunstanciais, colocar em causa um aspecto essencial na natureza do Sport Lisboa e Benfica e suas participadas, que passa pela pertença exclusiva aos seus sócios.

Alguns poderão alegar que o dinheiro investido na OPA ou uma maior ligeireza ou ousadia na contracção de dívida permitiriam um nível de investimento na equipa de futebol mais arrojado no presente. Mas o Benfica não faz nem pretende fazer do adiantamento de receitas para suprir necessidades de tesouraria um modo de vida, nem tenciona colocar-se nas mãos da banca para sobreviver com recurso a restruturações sucessivas, como são os casos dos principais adversários. Ganhar no presente é tão importante como garantir as condições para ganhar no futuro. O passado recente tem sido glorioso. O futuro continuará a sê-lo.

Jornal O Benfica - 22/11/2019

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