Este fim-de-semana teremos um confronto entre dois clubes
que lutam pelo título de destronação do Benfica do topo do futebol português,
como se tal posicionamento se deva à circunstância do clube que, num
determinado ano, conquista o Campeonato Nacional. Ganhando ou perdendo nesta
temporada, o Benfica continuará no topo: Tem mais adeptos, mais dedicação dos
seus adeptos, mais historial, melhores condições sob todos os pontos de vista e
uma estratégia para o médio/longo prazo competitiva e consonante com a
realidade do futebol português. O Benfica, desde que se reergueu na última
década, não é gerido para ganhar ocasionalmente, mas sempre. E por isso é que,
como dizia Artur Semedo, nunca perde, só às vezes não ganha.
Lutam também pelo título desportivo que, caso vençam,
validará, do ponto de vista deles, uma estratégia comunicacional desprezível,
repleta de acusações torpes e insinuações sórdidas, própria de gente frustrada,
desesperada e inescrupulosa. E, sobretudo, ignorante, pois desconhecem que, a
cada acusação e insinuação, só nos estimulam o Benfiquismo.
É inegável que o Benfiquismo tem muita força. Quando os que
nos representam em campo o fazem com Benfiquismo, como se viu em Paços de
Ferreira – pareciam adeptos em campo – os desaires tornam-se quase impossíveis.
E é essa característica, talvez a chamada mística, juntamente com a qualidade
que a nossa equipa tem vindo a apresentar nos últimos meses, que me deixa
optimista quanto ao futuro imediato. Eles que lutem pelo título que
conseguirem, que nós lutaremos pelo penta. Qualquer que seja o resultado no
Dragão, estaremos mais próximos. Continuo a acreditar que seremos campeões!
Jornal O Benfica - 2/3/2018