segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Festa da Taça...

… é o Benfica ganhar. Crónica arrumada.

Mas acrescento que adoro a Taça de Portugal. É a competição mais antiga entre as disputadas actualmente (desde 1922) e aquela que mais clubes têm a possibilidade de conquistar, não só por ser a que conta com mais participantes (na presente edição foram 154), mas também pelo que o palmarés indicia: 16 vencedores entre 27 finalistas.

Vencemo-la 29 vezes em 42 finais disputadas, ambos registos máximos no futebol português. Porém, desde 1987, quando erguemos o troféu pela 24ª vez, só em cinco ocasiões voltámos a celebrar.

Este fraco pecúlio nas últimas três décadas e meia não me afasta da prova, pelo contrário, ano após ano, anseio pelo início de uma sequência de títulos que remeta este período para o passado.

Tradicionalista neste particular, preferiria que os clubes da divisão cimeira entrassem mais cedo na competição, mas até em Inglaterra já só iniciam a participação na 7ª ronda. Percebo que, do ponto de vista competitivo, poderia haver inúmeros jogos sem qualquer interesse, no entanto, entre os jogos da Taça da minha meninice que me vêm logo à memória constam, além das várias finais disputadas pelo Benfica e os 5-0 ao Sporting nuns quartos-de-final, vários com adversários desconhecidos, por norma copiosamente goleados, como o Riachense, o Ponte da Barca, o Vialonga, o Cartaxo ou o Marco, entre outros.

Sobre a obrigatoriedade dos clubes da Liga 1 jogarem fora na 3ª eliminatória, tenho sentimentos conflituantes. Por um lado, os clubes mais pequenos aumentam as hipóteses de apuramento e são anfitriões de um clube maior, por outro, muitos jogadores perdem aquela que seria a única oportunidade de jogarem num grande estádio.

Quanto às meias-finais a duas mãos, não gosto.

Jornal O Benfica - 22/10/2021

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