Hoje será realizada a Assembleia-Geral para a votação do
Relatório e Contas do Sport Lisboa e Benfica. Enquanto escrevo, desconheço
ainda o conteúdo do R&C, mas há alguns dados já conhecidos e que me apraz
comentar.
Os seis exercícios consecutivos da SAD a darem lucro têm
contribuído decisivamente para a recuperação dos fundos patrimoniais do clube. Recordarmo-nos
da situação vivida no início do milénio é penoso, mas permite-nos,
simultaneamente, admirar o percurso efectuado desde então, que inclui, entre os
muitos feitos realizados, a construção do estádio, de toda a sua envolvente
(piscinas, museu, pavilhões, etc) e do Benfica Futebol Campus e com a criação
da Benfica TV.
Destaco estes porque considero que a passagem da Benfica
Estádio e da BTV para o clube, detendo-as agora a 100%, durante o exercício
2018/19, é de extrema importância. Por um lado, o património do clube cresceu,
o que é sempre importante. Mas, ainda mais relevante, a partir da data dessa
medida, a alienação de todo o património do clube passou a ser possível somente
com a aprovação dos sócios em Assembleia-Geral. O clube é, assim, ainda mais
dos sócios.
Realce ainda para as receitas recorde, quer da SAD, quer do
grupo Benfica. Estas são demonstrativas da evolução positiva que o clube tem
tido nos últimos anos. O esforço empreendido na modernização e
profissionalização, assim como o forte investimento nas vertentes associativa,
desportiva e infra-estrutural, com o estádio e o Benfica Futebol Campus em primeiro
plano nesta última, deram o retorno desejado.
Estou convicto de que hoje temos um Benfica mais forte em
todas as suas valências e sobretudo mais estável, sólido e preparado para os
desafios que venham a surgir.
Jornal O Benfica - 27/9/2019
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