Dos Goebbels de algibeira portistas já nada me surpreende e muito
menos estranho a voluntariosa irredutibilidade dos idiotas úteis do Lumiar na
linha da frente do anti-benfiquismo primário, prontificando-se os últimos sempre
a reproduzirem acefalamente qualquer insinuação ou difamação brotada do antro
de Contumil ou de qualquer das suas sucursais. Os programas televisivos de
debate futebolístico, salvo raras excepções, são demonstrativos de uma aliança
de interesses entre uns e outros. Ambos ganharão se o Benfica não ganhar, é
assim a (triste) vida.
As reacções à última jornada seriam inauditas se não
estivéssemos já calejados. Para aquela gentalha, o Benfica foi, na prática,
beneficiado em Santa Maria da Feira porque... não foi prejudicado. A máquina
portista de destruição do futebol, vulgo “comunicação”, nunca primou pela
seriedade, mas tem vindo a bater em novos fundos desde que Bruno Lage assumiu o
comando técnico benfiquista. Bem poderá Lage apelar (quixotescamente) à paixão pelo
futebol e valorização do mesmo, mas enquanto for ganhando não encontrará por
certo qualquer eco ou mesmo ressonância das suas palavras por parte de gente
que de apaixonada por futebol nada tem, muito menos honestidade, seja
intelectual ou outra.
É este o estado em que o futebol falado está, não querendo
eu sequer entrar pelo futebol jogado fora das quatro linhas, cujas tácticas há
muito são conhecidas. E tendo em conta os sucessivos benefícios da arbitragem
ao F.C.Porto nesta temporada, foram sábias as palavras de alguém que não sei
identificar: “O Benfica tem agora seis finais para recuperar 18 pontos”. Confio
plenamente na capacidade da nossa equipa para consegui-lo.
Jornal O Benfica - 12/4/2019
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