Até ao momento em que escrevo, a Liga, ou qualquer dos seus
dirigentes a título individual, desde o presidente, certamente ocupado a
retocar o penteado, à figura decorativa do provedor do adepto (ainda existe ou
foi trocada por um bibelot?), ainda não se dignou a recriminar ou sequer
comentar o ataque bárbaro, perpetrado por dois selvagens, em Grijó, Gaia, no
passado dia 23, ao autocarro em que cerca de 60 benfiquistas regressavam do
estádio da Luz após a fantástica goleada ao Braga. Exultou com a afluência aos
estádios nesse dia, mas sobre Bruno Simões, gravemente ferido no incidente, não
teceu qualquer consideração ou sequer lhe desejou uma rápida recuperação, o
mínimo se houvesse um pingo de decência em quem dirige aquela instituição.
Bruno Simões foi o único hospitalizado, mas a agressão, na
forma tentada, visou todos os passageiros daquele autocarro. Imagine-se a
dimensão da desgraça se uma das pedras tivesse atingido o condutor... acrescente-se
que é evidente que Bruno Simões e os seus companheiros de viagem trataram-se de
vítimas ocasionais de um acto criminoso motivado pelo ódio ao Benfica.
Moralmente, todos os benfiquistas foram atacados. Só não estávamos, felizmente,
no sítio errado à hora errada.
Sobre o comentário reles, mais um, do presidente portista
acerca do ocorrido, julgo que é mais revelador da sua personalidade e carácter
que outra coisa qualquer. Não surpreendeu, assim como não surpreende a pronta
reprodução por parte de alguns dos seus acólitos. Uma autêntica cartilha... Ah,
ainda existe o IPDJ!?!?
P.S. Esta é a minha ducentésima crónica publicada no jornal
O Benfica. É, para mim, um privilégio e uma honra incomensuráveis. Obrigado!
Jornal O Benfica - 4/1/2019
Continue com a mesma sageza e inteligente ironia, o BENFICA e os leitores agradecem.
ResponderEliminarAmanhã vai ser um dia intenso, às 17,30 na BTV e às 21,15 no Castelo.
ResponderEliminar21,15 certo?!!!