quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Eliminados


Que não reste qualquer dúvida: o Benfica bateu-se muito bem contra um adversário dificílimo na meia-final da Taça da Liga. Este adversário, exibindo-se ao nível que demonstrou na passada terça-feira, é praticamente intransponível. O modelo táctico parece estranho, mas o futebol resume-se à eficácia.

Com Xistra ao meio, apoiado, nas alas, por Nuno Pereira e Rui Teixeira, Rui Costa a jogar por fora e Fábio Veríssimo e André Campos na retaguarda, o nosso adversário, sob a orientação de Fontelas Gomes e o respaldo emocional e carreirista, embora, acredito, imaterial e estranhamente casto quanto aos prémios, pois já não estamos nos anos 90, de Pinto da Costa, condicionou a nossa equipa ao ponto de não ter transformado em golo um golo limpo.

A exibição do adversário, como digo, foi eficaz. A cheerleader Freitas Lobo aprovou. Fale-se em futebol, não em casos, foi o slogan. E como escrevo imediatamente ao desfecho da partida, só poderei tentar adivinhar, mas com elevada probabilidade de acerto, que a claque não oficial do nosso adversário, curiosamente chamada “Tribunal do Jogo” e sempre fervorosa no apoio a exibições destas, aprovará explícita ou implicitamente as, por certo, dificílimas intervenções técnicas e tácticas na partida. E para Pedro “foi uma festa” Proença, tudo estará bem, assim haja brilhantina.

Haverá alguma explicação plausível para Xistra ter visto e revisto o lance do golo de Rafa, cuja intervenção de Seferovic foi claramente legal, mas não ter pelo menos reavaliado a falta óbvia sobre Gabriel no primeiro golo portista? Ou até o eventual empurrão de Marega a Grimaldo no segundo? Sobre o golo anulado, nem peço explicação, ainda vou parar a um manicómio...

Jornal O Benfica - 25/1/2019

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