Já com a época a dar os primeiros passos, terminámos a anterior com dois triunfos, atletismo e hóquei em patins feminino, esperados em função da respectiva hegemonia e competência dos plantéis. Que sirvam de mote para as muitas conquistas benfiquistas que todos desejamos em 2021/22.
A informação que tem sido veiculada oficial e oficiosamente
deixa-me optimista. Muito carece ainda de confirmação, mas pelo que é possível
antever, parece-me evidente que as nossas equipas estarão mais bem apetrechadas
para os desafios que se avizinham. Já não estamos habituados a temporadas
caracterizadas pelo insucesso, como foi o caso das nossas equipas masculinas,
excepção à de voleibol, em 2020/21. É justo reconhecer que essa não é a norma
no Sport Lisboa e Benfica na última década, pelo que não se tratará de
benevolência, mas de uma visão realista, pensar que o rumo de triunfo não
sofreu qualquer desvio, apenas um percalço.
Creio que a política seguida é, de forma genérica, a
correcta, aliás trata-se mesmo da receita ideal em quaisquer circunstâncias:
identificação dos pontos fortes e fracos, preservação dos primeiros, eliminação
ou mitigação dos segundos, sempre com uma perspectiva de estabelecimento das
bases de um futuro que se pretende vitorioso de forma regular.
Estou entusiasmado para 2021/22. Tudo indica que estaremos
mais competitivos e, por isso, mais próximos de conquistarmos títulos.
P.S.: Euro (4): A participação benfiquista terminou.
Vertonghen foi um esteio na defesa belga, Seferovic evidenciou-se na
surpreendente Suíça, e Rafa, apesar de decisivo na única vitória portuguesa
(participou nos três golos), ficou na bancada nos oitavos-de-final, vá-se lá
perceber isto.
Jornal O Benfica - 9/7/2021
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