O percurso na Liga dos Campeões da presente temporada é, até ao momento, desapontante, para mais na sequência de duas presenças consecutivas nos quartos de final e de uma época excecional ao nível, também, das exibições.
Claro que, agora, compete à equipa do Benfica tentar fazer o
melhor possível, procurando, apesar da dependência de terceiros, o apuramento
para as rondas a eliminar, até porque essa é, não o alcançando, a melhor forma
de lograr a continuidade nas provas europeias, mesmo que seja na Liga Europa.
O que está feito, feito está. É imperativo que se melhore o
que tiver de ser melhorado e sobretudo se tenha a capacidade para destrinçar as
várias competições, impedindo que o desempenho europeu, para já, abaixo das expectativas,
influencie o estado de espírito do plantel ao ponto de afectar a luta pelos
restantes objetivos.
É necessária liderança e maturidade para que não se repitam
2017/18 e 2019/20, cujos plantéis do Benfica, nessas épocas, me pareceram
permeáveis às críticas pelo desempenho europeu, soçobrando no Campeonato
Nacional.
Neste momento é importante reter o seguinte: o Benfica, em
2023/24, já conquistou a Supertaça; leva, depois da derrota no jogo inaugural,
sete triunfos consecutivos na Liga, incluindo o clássico com o FCPorto; e está
em prova na Taça de Portugal e Taça da Liga, tendo tudo ainda para continuar
nas competições europeias.
Olhemos para o passado e recordemos que houve várias grandes
equipas do Benfica cujo desempenho na Europa foi aquém do expectável, porém
mantendo-se firmes na busca de mais um título nacional, conseguindo-o diversas
vezes. Continuar a apoiar a equipa é determinante, pois são os jogadores quem
nos representa em campo. E temos muito para ganhar em 2023/24.
Jornal O Benfica - 27/10/2023
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