Passados 27 dias e 8 jogos, o Benfica lidera o Campeonato
Nacional e assegurou a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, patenteando
um nível exibicional entusiasmante e consistente, só pecando, em alguns dos jogos,
pela escassa eficácia na concretização das inúmeras oportunidades criadas. Sem
Jonas nem Krovinovic, entre outros, mas com Gedson e João Félix, produtos do
excelente trabalho feito no Seixal (a que se lhes junta o “veterano” Rúben Dias
e Alfa Semedo entre os utilizados).
Não por acaso, de acordo com um relatório do CIES sobre a
facturação com a venda de passes de atletas para os cinco principais
campeonatos europeus entre 2010 e 2018, o Benfica surge na oitava posição, com
618 milhões de euros, a apenas dez do quarto neste ranking, o Barcelona.
Saliente-se que, neste período, o Benfica conquistou cinco Campeonatos
Nacionais, duas taças de Portugal, seis Taças da Liga e três Supertaças, além
de ter disputado duas finais da Liga Europa e ter sempre participado na fase de
grupos da Liga dos Campeões a partir de 2010/11. Só este percurso desportivo
permite o enaltecimento do sucesso financeiro, agora fortalecido pela recente
amortização integral do endividamento à banca.
Será esta a razão que levou, subconscientemente, a antiga
deputada à Assembleia da República e psicóloga Joana Amaral Dias a clamar pela
extinção da Benfica, SAD? Não sei, a especialista é ela. Do meu ponto de vista,
manifestamente leigo, limito-me a citá-la: “O maior risco, quer para as pessoas
discriminadas quer para o público, encontra-se nos preconceitos e desinformação”.
Então se partir do roubo de emails e deturpação e descontextualização do
conteúdo dos mesmos, nem se fala...
Jornal O Benfica - 7/9/2018
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