Enquanto escrevo, há três candidaturas para a eleição dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica (há umas horas havia quatro). Apoiei uma delas publicamente e todas merecem o meu respeito e consideração, pois reconheço-lhes, sem excepção, o benfiquismo com que se propõe a gerir os destinos do clube e o firme propósito da contribuição positiva para a causa benfiquista.
Independentemente que quem tiver merecido a confiança da
maioria dos associados do Sport Lisboa e Benfica, ontem (quinta-feira)
tratou-se, não obstante ter havido jogo e o início de um novo mandato, somente
de mais um dia da história centenária do clube, mais precisamente, se não me
enganei nas contas, o 42616º, e tantos outros lhe sucederão certamente.
Muito foi sendo dito e escrito ao longo da campanha, e é
nesse contexto que se deverá confinar o teor das afirmações. Independentemente
dos escolhidos pela maioria nas eleições, é o clube de todos os sócios que os
eleitos têm a honra, o privilégio e a suprema responsabilidade de dirigir.
A este propósito convém recordar as sábias palavras de
Miguel Magalhães (que cito de cor), proferidas aquando da sua eleição, em 1987,
integrado na lista liderada por João Santos (com o devido agradecimento ao meu
amigo João Loureiro, antigo director deste jornal, que me contou o episódio):
“No Benfica, quando há eleições, não há inimigos nem adversários, há apenas
benfiquistas que se revezam na missão de servir o nosso querido e glorioso
clube”.
Passadas as eleições não há, ou não deve haver,
“vieiristas”, “lopistas” ou “gomistas”, só benfiquistas. Quem quer que tenha
sido eleito é – tem de ser – o presidente de todos os benfiquistas! Viva o
glorioso Sport Lisboa e Benfica!
Jornal O Benfica - 30/10/2020
Infelizmente não é assim.
ResponderEliminarTempos difíceis, João Miguel Tomaz.
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