terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Ajax

Contrariamente ao que muitos propalaram, o apuramento do Benfica para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões não se deve ao Bayern. Os alemães limitaram-se a fazer o que deles era esperado, somando a sexta vitória.

Apesar das goleadas sofridas ante o Bayern, o Benfica teve um bom desempenho. Frente a Barcelona e Dinamo Kiev venceu os jogos na Luz e empatou fora, não sofrendo qualquer golo. Resumir o apuramento à contracção de uma dívida de gratidão ao Bayern é redutor e desonesto intelectualmente.

O Ajax é o adversário que se segue e a tarefa de passar aos quartos-de-final não é nada fácil. Escusado será de dizer que já começou a desvalorização dos neerlandeses, útil para os detractores qualquer que seja o desfecho. Se o Benfica passar, o sorteio foi bom; se for eliminado, não cumpriu a sua suposta obrigação. Nada que qualquer benfiquista minimamente atento não antecipasse.

Rui Vitória, qual némesis de Jorge Jesus, conhecedor profundo da realidade benfiquista, passou, de repente, a liderar um bando de jogadores inaptos para estas andanças. O PSV, ultra difícil obstáculo de transpor, goleador, na Supertaça, do extraordinário Ajax, subitamente demonstrou pouco traquejo europeu e um plantel curto. E o Barcelona e o Dinamo Kiev, o primeiro antes intransponível, depois ao alcance de qualquer um, e o segundo de candidato à Liga Europa a indigente num ápice, fizeram com que a passagem benfiquista não passe, dizem eles, de uma mera formalidade.

Agora vem o Ajax e já ouvi um tipo no canal de entretenimento CMTV (enviaram-me um vídeo, não frequento aquilo), afirmar que este Ajax não vale tanto como os resultados com o Sporting fazem parecer. Bastou, no sorteio, o nome Ajax surgir junto do Benfica para que o treinador Ten Hag e jogadores como Haller, Antony, Tadic, Berghuis, Blind, Gravenberch e outros tenham desaprendido – ou nem sequer alguma vez aprendido, apesar das goleadas ao Sporting – de jogar futebol. É extraordinário. Extraordinariamente patético.

Jornal O Benfica - 17/12/2021

Números da semana (53)

5

Esta é somente a 5ª vez que o Benfica passa aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões neste século. As anteriores presenças foram em 2006, 2012, 2016 e 2017. Transformar a esporadicidade deste feito em regra é o desafio que se coloca;

9

Com 3 assistências para golo em Famalicão, Rafa chegou às 9 na presente temporada, já um máximo, por época, ao serviço do Benfica. Seguem-se-lhe Everton e Weigl, com 5, e Grimaldo, João Mário e Pizzi, com 4. Nas últimas 10 épocas, Rafa é o 7º com mais assistências (34), a apenas uma de Jonas. Pizzi (94), Gaitán (58), Grimaldo (42), Salvio (41) e André Almeida (39) ocupam os lugares cimeiros;

14

Darwin fez um hat-trick em Famalicão e soma agora 14 golos em competições oficiais em 2021/22 (19 jogos), tantos como no ano de estreia de águia ao peito (44 jogos). Rafa é o segundo melhor marcador da equipa, com 10, já o seu 3º melhor desempenho por época nas 6 ao serviço do Benfica. Com 5, Yaremchuk é o 3º do pódio;

50

Pizzi chegou aos 50 jogos na Liga dos Campeões (incluindo eliminatórias de acesso à fase de grupos). Está apenas a 2 de se juntar a Cruz na 18ª posição do ranking de “jogos oficiais” pelo Benfica e a 12 de Costa Pereira. Para chegar ao 16º posto, pertença de José Augusto, necessita de mais 29. Incluindo jogos particulares, é o 28º, a par de Ângelo (385);

226

Jogos em competições oficiais de Grimaldo pelo Benfica, estabelecendo-se no 52º lugar do ranking, agora que ultrapassou Paulo Madeira. Está apenas a 4 de figurar no top50, juntamente com Hélder e Simão na cauda deste extraordinário pelotão;

340

André Almeida passou a ser o 37º com mais jogos pelo Benfica, incluindo particulares. Está a 3 dos 300 “oficiais”.

* Não inclui o Benfica – Sp. Covilhã

Jornal O Benfica - 17/12/2021

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

As derrotas são todas iguais

Para um benfiquista, perder é horrível, contranatura, os vocábulos atropelam-se na conjugação deste verbo, idilicamente interdito, se o sujeito gramatical for o Benfica. Chega a ser doentio. As circunstâncias podem agravar ou mitigar a maleita, mas ela existe.

E empatar é quase sempre mau, a sensação de impotência e incredulidade assemelha-se à da derrota, exigindo ginástica mental para, se aplicável, optar-se pelo pragmatismo em função da utilidade de um resultado.

Logo, ganhar é a única via, apesar de nem sempre plenamente satisfatória. Há ainda que ganhar à Benfica, um conceito vago sujeito às mais diversas interpretações, aludido por todos, raramente reconhecido por muitos.

A circunstância da derrota agrava-se, por razões diferentes, se o adversário for o Sporting ou o Porto. Se ao primeiro confere a rivalidade histórica, a implantação social em grande parte do país e os evidentes sentimentos de inferioridade, ressentimento e inveja, ao segundo constata-se o ímpeto desportivo nas últimas décadas e subsiste inevitavelmente, justa ou injustamente, a sensação de se defrontar quem, amarrado à sua pequenez a vários níveis, não olha a meios para atingir os fins. Não é chamada para o caso a maior probabilidade de insucesso face a estes opositores, pela melhor ou pior qualidade em cada momento, quase sempre superior à dos restantes adversários nacionais.

O Benfica é o maior clube português, logo tem de ser sempre o melhor. Em todas as competições e em todos os jogos! Dê por onde der, venha quem vier, mesmo não havendo, nesta asserção, adesão à realidade ou à história, sobejando exemplos de grandes equipas do Benfica derrotadas aqui e ali.

O que não é mau, diga-se de passagem. Lutar permanentemente com as vicissitudes inerentes à competição desportiva, entre as quais a inevitabilidade de resultados adversos, obriga à busca da superação constante, aproximando-nos de mais vitórias. Verificada a derrota (ou empate), só há uma coisa a fazer: perceber as razões do desaire e corrigi-las. Há muito por disputar nesta temporada, é aos títulos que nos continuamos a propor.

Jornal O Benfica - 10/12/2021

Números da semana (52)

3

O nosso râguebi está a conhecer uma nova dinâmica. Saliente-se a série em vigor de 3 triunfos consecutivos;

5

De vez em quando acontece perder com o Sporting na Luz. A invencibilidade mantinha-se há 6 jogos (4 vitórias e 2 empates), um pouco mais de metade da série anterior (11J, 8V e 3E) e um quarto da maior (24J, 17V e 7E), de outubro de 1966 a março de 1986;

6

6 anos depois estamos de volta à fase final da UEFA Futsal Champions League. O pleno de vitórias na ronda de elite abre boas perspectivas na prova;

13

A nossa equipa de voleibol terminou a primeira fase do Campeonato com 100% de vitórias, dando assim continuidade à excelente temporada que tem vindo a fazer;

29

Pontos, à 13ª jornada, da nossa equipa B. É a maior pontuação de sempre conseguida pelo Benfica neste escalão ao fim de 13 jornadas;

36

Na mais recente actualização da UEFA do ranking europeu de clubes no futebol feminino, anterior ao jogo com o Lyon de 5ª feira, subimos à 36ª posição, uma evolução muito interessante tendo em conta a tenra idade deste projecto (em 2021/22, antes da última jornada disputada na Liga dos Campeões, só 9 clubes pontuaram mais do que o Benfica para o ranking);

94

Pizzi chegou aos 94 golos pelo Benfica em competições oficiais, igualando a marca de Simão. Continua na 23ª posição do ranking dos goleadores, uma vez que precisou de mais 122 jogos que o antigo extremo para atingir o mesmo número de golos. Sem mudar de posição também no ranking de goleadores no Campeonato de águia ao peito (permanece na 21ª posição), juntou-se a Magnusson (122 jogos) e João Pinto (219 jogos) com 64 golos marcados (231 jogos). Incluindo jogos particulares, Pizzi é o 27º, com 100 golos.

* Não inclui o Benfica – Dinamo Kiev

Jornal O Benfica - 10/12/2021

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Causa justa

Crónica publicada no Dinheiro Vivo. Também publicada, em papel, no suplemento que acompanha as edições do Diário de Notícias e Jornal de Notícias.

Dinheiro Vivo - 4/12/2021

Vergonha

Nunca a Liga deveria ter permitido que o B Sad – Benfica tivesse sido disputado quando uma das equipas nem sequer tinha 11 jogadores para apresentar em campo.

Claro que há que aferir se o B Sad procedeu em conformidade a vários níveis, desde a implementação dos protocolos de segurança à indicação correcta dos jogadores indisponíveis, passando pela fiabilidade das informações prestadas à DGS, além da veracidade dos casos de lesão ocorridos durante o jogo.

Porém, não obstante os regulamentos, quer aqueles referentes à realização do jogo, quer os que se relacionam com a calendarização do Campeonato, obrigarem, não havendo um pedido formal de adiamento (que ninguém entende) por parte do B Sad, a que o jogo tivesse de ser disputado conforme agendado, a Liga deveria ter tomado a iniciativa de proceder unilateralmente ao adiamento do jogo para uma data possível aos dois clubes. É o que teria acontecido caso houvesse uma liderança forte na Liga.

Assim, foram vários os lesados. Acima de todos, os adeptos, nomeadamente aqueles que, para marcarem presença num jogo disputado numa noite fria, pagaram, e não foi pouco, pelo bilhete. Também os atletas de ambas as equipas, sujeitos a tão degradante espectáculo. O próprio Benfica, que se viu envolvido inadvertidamente e sem qualquer responsabilidade num episódio tão lamentável com repercussões internacionais. E, por fim, o futebol português no seu todo, mais terceiro mundista que outra coisa qualquer na forma como foi visto, aqui e lá fora, após este acontecimento inaudito e desgraçado.

E já ninguém liga ao que o Secretário do Desporto tem a dizer sobre este e outros assuntos. Registe-se somente o que lhe aprovou dizer, defendendo implicitamente que, em nome do exemplo devido às crianças, o Benfica deveria ter começado com nove jogadores também. Talvez se tenha exprimido mal, acontece muito a quem não sabe o que diz.

P.S.: Aparentemente, o jogador do Sporting Palhinha não poderá jogar hoje à noite. Caso se verifique, é a prova definitiva de que o corpo é que manda. Um problema muscular impede-o de fazer aquilo que gosta, coisa que, na temporada passada, nem a acumulação de cinco amarelos conseguiram, apesar das regras.

Jornal O Benfica - 3/12/2021

Números da semana (51)

1

Fernando Pimenta terminou o ano como líder mundial do ranking de canoagem em K1 1000 e em 2º em K1 5000;

5

Telma Monteiro venceu o Grand Slam de Abu Dahbi e ascendeu à 5ª posição do ranking mundial de judo;

9

Número de jogadores com que o B Sad entrou em campo frente ao Benfica, com o jogo a terminar pouco passava dos 47 minutos por número insuficiente de jogadores do B Sad (3 “lesionados”). Não se entende como o B Sad não fez qualquer pedido formal de adiamento do jogo, nem a inflexibilidade, face aos regulamentos, e inacção da Liga para impedir que o jogo fosse iniciado. Naquele que é, seguramente, um dos episódios mais tristes da história do futebol português, para mais com repercussão internacional nefasta para a imagem de uma Liga que se propôs recentemente a centralizar a negociação dos direitos televisivos, o nome do Benfica vê-se envolvido inadvertidamente e sem qualquer responsabilidade no caso;

23

Voltámos a ser campeões nacionais de Corta-Mato, um título que já fugia desde 2015. A nível individual, venceu o nosso atleta Samuel Barata;

31

Seferovic é o 31º mais goleador pelo Benfica em competições oficiais. Totaliza 72, os mesmos conseguidos por Simões. No Campeonato leva 56, é o 24º com mais golos de águia ao peito na prova;

42

Grimaldo passou a ser o 3º com mais assistências para golo em competições oficiais nas últimas 10 épocas (desde 2012/13), um ranking liderado por Pizzi (94) e Gaitán (58);

600

Jorge Jesus completou, com o B Sad, 600 jogos no Campeonato. Orientou o Benfica em 230 partidas, com 172 vitórias (74,8%), 35 empates (15,2%) e 23 derrotas (10%). Com Jorge Jesus, o Benfica marcou, no Campeonato, 529 golos (2,3 por jogo) e sofreu 166 (0,72 por jogo).

Jornal O Benfica - 3/12/2021

Comissão de estatutos

Desde que assumiu o cargo da presidência, Rui Costa tem procurado, em cada uma das suas intervenções públicas, promover o diálogo e o confronto interno de ideias, num discurso conciliador e agregador, eivado de benfiquismo e subordinado a um dos traços identitários do Clube, bem explanado na nossa divisa E Pluribus Unum, que reflete, na tradução livre dos nossos fundadores, o mote “Um por todos e todos por um”.

Todos contamos nesta fabulosa quimera benfiquista, na perseguição utópica do clube perfeito e na defesa do ideal que nos une na paixão e na vontade.

O Benfica é, por definição, um clube incompleto, sempre aquém do idealizado. Todos almejamos um Benfica cada vez maior e melhor, somos insaciáveis e temos uma noção difusa do que desejamos, imperando a mutabilidade dos objetivos conforme as circunstâncias e em que a única constante nos remete para a ambição por um Benfica em permanente superação.

Todos somos muitos, cada um com a sua ideia de Benfica e visões distintas sobre o Clube, muitas vezes conflituantes. A divergência quanto aos caminhos que devemos trilhar é inevitável, mas salutar. A unidade, bem diferente do unanimismo, fortalece, recentra o foco e obsta às investidas adversárias, assumidas ou camufladas.

Os apelos à união têm sido comuns por parte de Rui Costa, deixando sempre bem claro que nenhum benfiquista, independentemente da sensibilidade em que se revê, é dispensável.

Mas as “palavras são como as cantigas, leva-as o vento”, já dizia Florbela Espanca que, por isso escreveu também que relevava os factos em detrimento das “palavras por bonitas que sejam”.

Foram muitos os sócios que clamaram por maior abertura e democraticidade no Clube e Rui Costa assumiu o compromisso de fazer desses valores uma das suas bandeiras, içando-a agora bem alto. Passou das palavras aos actos, é factual.

Assim, é da mais elementar justiça que se elogie e enalteça a composição da Comissão de Estatutos. Entre os seis consócios que a integram, figuram candidatos ou apoiantes de listas derrotadas nas últimas eleições. Não se trata de um mero pormenor, antes de um sinal inequívoco de uma visão inclusiva do Benfica, de uma liderança legitimada por muitos, mas que conta com todos.

Muito bem!

Jornal O Benfica - 26/11/2021

Números da semana (50)

5

Everton lidera o ranking das assistências para golo na presente temporada, seguido por Pizzi, Rafa e Weigl, com 4. Ao fim de um terço da segunda temporada no Benfica, é o 13º com mais assistências nas últimas 10 temporadas (desde 2012/13), com 15;

6

Sócios integrantes na Comissão de Estatutos, representando sensibilidades diferentes no Clube. A Direcção do Sport Lisboa e Benfica está de parabéns por esta iniciativa e pela forma como a tem conduzido;

9

Rafa voltou à frente da “corrida” dos goleadores benfiquistas na presente temporada. Leva 9, igualando já o seu 3º melhor desempenho (2020/21) neste capítulo numa época desde que chegou ao Benfica. Totaliza 55 “golos oficiais” de águia ao peito, a marca atingida por Jesus Crespo, o 41º no ranking;

70

Seferovic chegou aos 70 golos “oficiais” (1 de penálti) pelo Benfica. É o 34º a fazê-lo, o último havia sido Pizzi, que totaliza 93, no jogo com o Shakhtar (3-3), em 2020, para a Liga Europa. Seferovic igualou os 70 de Lima (14 de penálti), com mais 30 jogos, mas consegui-o ao fim de 10486 minutos de utilização, enquanto o brasileiro precisou de 11128 minutos (inclui tempos adicionais);

293

André Almeida passou a ser, a par de Cardozo, o 31º com mais “jogos oficiais” pela equipa de honra do Benfica;

 

400

Jorge Jesus completou, com o Paços de Ferreira, 400 jogos “oficiais” na liderança do banco benfiquista. 277 vitórias, 62 empates e 61 derrotas. Os 69,25% de vitórias são superados por 11 treinadores, o mais recente Fernando Cabrita (61 jogos), que comandou a equipa, pela última vez, em 1973/74. Entre os treinadores com mais de 75 jogos, apenas Hagan (77,78%), Riera (75,51%), Biri (70,66%) e Guttmann (69,75%) alcançaram melhor percentagem de triunfos.

Jornal O Benfica - 26/11/2021

E a centralização dos direitos televisivos

Crónica publicada no Dinheiro Vivo. Também publicada, em papel, no suplemento que acompanha as edições do Diário de Notícias e Jornal de Notícias.

Dinheiro Vivo - 13/11/2021

Mais do que três pontos

Houve quem quisesse a tenda montada. A sucessão de resultados entre o insatisfatório e o mínimo exigível, sem que o teor de dificuldade, o contexto, as exibições em alguns dos jogos ou as incidências das partidas fossem consideradas, acrescida de uma polémica tão artificial quanto insidiosa, prometiam abalar as fundações da nossa equipa de futebol.

Enganaram-se! A tentativa de desestabilização foi engenhosa, mas não resistiu à realidade e à estabilidade do clube.

Tendo a concordar, no entanto sem convicção plena, com o que Jorge Jesus afirmou sobre o assunto no que diz respeito à comunicação social. Em princípio – e sei, face ao que penso e venho observando desde há muitos anos e tendo em conta a origem das notícias, que teimo em esticar demasiado a minha corda do benefício da dúvida – , que deve ter existido alguém que levou os jornalistas a acreditarem que ocorrera uma situação grave no seio do plantel.

A ânsia da cacha, a costumeira falta de rigor jornalístico, provavelmente o acentuado anti-benfiquismo também, atearam um fogo inexistente, mais parecendo daquelas lareiras a gás e labaredas postiças, subindo a temperatura com um fogo que se vê sem arder...

A goleada infligida ao Braga vale, por isso, mais do que os três pontos conquistados. Não tanto pelos muitos golos marcados, mas pela grande atitude em campo, que nem sequer foi abalada pelo golo do empate bracarense ou a substituição forçada de João Mário e Lucas Veríssimo, dois esteios da equipa. Ficou assim clara a gritante dessintonia entre a realidade e o que é propalado por certa comunicação social, evidenciando a primeira e expondo o segundo. Que sirva de ensinamento para o futuro. Eles são como são e não mudam, cabe-nos avaliar quem merece credibilidade.

Jornal O Benfica - 12/11/2021

Números da semana (49)

1:37

Grimaldo apontou o golo mais rápido da época, ao marcar ao Braga aos 1:37 de jogo. Dos 17 golos da autoria do espanhol de águia ao peito (15 “oficiais”), foi o 2º de cabeça (1º com o AEK, na Grécia, na Liga dos Campeões);

2

Frente ao Braga, Rafa e Everton bisaram nos golos, Darwin e Everton bisaram nas assistências. Darwin havia sido o último a marcar dois golos num jogo (Barcelona) e Rafa o último a fazer duas assistências (em Guimarães para o Campeonato). Nota para a apetência pelos passes para golo do brasileiro e do uruguaio: em sensivelmente uma época e um terço de outra no clube, levam, respectivamente, 14 e 13, o que os coloca nas 16ª e 17ª posições com mais assistências em “jogos oficiais” nas últimas 10 temporadas (desde 2012/13);

6

Passaram a 13 (4 a partir dos anos 80) os jogos em que o Benfica marcou pelo menos 6 golos ao Braga. O anterior foi em 2018/19, no qual vencemos por 6-2. Antes há que recuar a 1983/84 (7-0), o último com uma diferença de 5 ou mais golos;

12

Rafa é o líder na combinação de golos e assistências, com 12 (8 golos e 4 assistências). Seguem-se-lhe Darwin, com 10 (8+2) e Everton, com 7 (3+4);

54

Rafa é, a par de Darwin, o melhor marcador da equipa, com 8 golos. Totaliza 54 pelo Benfica em competições oficiais e passou a ser o 42º mais goleador de sempre na primeira equipa do clube. Leva 39 no Campeonato pelo Benfica, é o 38ª do ranking dos goleadores benfiquistas na prova. É o 12º melhor marcador (incluindo jogos particulares) neste estádio da Luz, com 25, o 13º nas assistências, com 17 (11º em jogos: 105);

229

Pizzi igualou o número de jogos de Artur Santos pelo Benfica no Campeonato e é agora o 18º com mais participações de águia ao peito.

Jornal O Benfica - 12/11/2021

Números da semana (171)

1 O Benfica conquistou, pela 1ª vez, a Taça FAP de andebol no feminino; 3 Di María isolou-se na 3ª posição do ranking dos goleadores b...