O título nacional de futebol nos juvenis resultou de um
percurso brilhante na fase final, conseguido com duas jornadas por disputar das
apenas dez nesta fase. O bicampeonato neste escalão evidencia a existência de
talento e atesta o desenvolvimento competente deste, o que é vital para a
prossecução da aposta estratégica na formação que o clube tem vindo a
implementar.
Quanto ao futsal, tratou-se de um triunfo sobre o
antidesportivismo, a selvajaria, a propaganda e o investimento desmedido. E
igualmente sobre uma grande equipa. Este título chegou com um ano de atraso,
face à manifesta falta de sorte benfiquista na temporada transacta.
E termino pela negativa. No basket, pelo segundo ano consecutivo,
não celebrámos o título nacional. Nas seis épocas anteriores, com Carlos Lisboa
ao leme da equipa, ganháramos cinco vezes. A equipa técnica há-de ter as suas
responsabilidades, mas essas terão de ser apuradas à luz do contexto em que, em
meados de Março, Carlos Lisboa regressou. Só por ignorância, preconceito, antipatia
pessoal ou má-fé se poderá escamotear que já não era possível, por questões
regulamentares, remodelar o plantel reconhecidamente desequilibrado e desunido,
além da queda vertiginosa do rendimento da equipa que levou à saída de Alvarez.
Ainda assim, chegou à final após eliminar brilhantemente, por 3-0, o F.C.Porto,
melhorando o desempenho relativamente ao ano anterior, com José Ricardo. Na
final, a campeã em título Oliveirense foi mais forte, mas ficou a ideia de que
o desfecho poderia ter sido outro com um pouco mais de competência em momentos
decisivos. Não tenho quaisquer dúvidas que o Benfica, com Lisboa, será o
principal candidato ao título na próxima época!
Jornal O Benfica - 21/6/2019
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