terça-feira, 12 de maio de 2020

Fim de quarentena


Todos estamos agradecidos aos benfiquistas que há uns poucos meses dedicaram parte do seu tempo, dinheiro e esforço para homenagearem vinte glórias do Benfica através da aplicação de stencils do rosto dessas glórias na Rotunda Cosme Damião, acompanhados da inscrição “Ousem um lugar na nossa história” e do emblema do Sport Lisboa e Benfica. Não sabemos quem são pois, muito bem, entendem que o destaque deve ser dado aos homenageados e não a quem os homenageia.

Na terça-feira de manhã acordámos com a notícia de que este magnífico exemplar de arte urbana e benfiquismo havia sido vandalizado por uns energúmenos que se julgam adeptos do Sporting. Ainda durante essa manhã houve benfiquistas que se mobilizaram e limparam as paredes, preservando os stencils. E, no dia seguinte, foram contempladas mais glórias. Perante o desalento da constatação de mais um acto aviltante, esses benfiquistas, ao invés de alimentarem o ódio com mais ódio, responderam com amor redobrado ao Benfica. Em suma, à Benfica!

Entretanto, depois da panaceia da dita legalização de claques, o Secretário de Estado do Desporto voltou a insistir, em entrevista, nos supostos méritos do famigerado cartão de adepto. Vá lá que não se tenha lembrado de obrigar esses adeptos a usarem uma estrela de David ao peito...

O que João Paulo Rebelo parece não querer entender é o seguinte: Há adeptos que, como é o caso destes benfiquistas, a terem algo que os identifique, seria uma medalha de mérito. E há outros, como os palermas que, mal terminou o confinamento obrigatório, focaram-se imediatamente numa tentativa de agressão ao Benfica, têm de ser afastados do futebol. Tão simples quanto isto. Sem cartões patéticos, nem legalizações-fantoche!

Jornal O Benfica - 08/05/2020

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